sexta-feira, 21 de novembro de 2014

COMBATER A CORRUPÇÃO? SAIBA COMO DETÊ-LA.



DEMOCRACIA X CORRUPÇÃO. São 33 anos de escândalos.


Para quem não sabe, corrupção no Brasil não é novidade.
Na história do país é lendário o cenário da corrupção, o brasileiro sofre com essa doença que parece ser incurável. Desde o início de nossa história podemos observar que a corrupção parece estar no DNA do país.
O que mais contribui para essa situação sempre foi os governos do país que privou durante muitos anos o acesso ao conhecimento ou de uma educação de qualidade, que durante os governos da elite o conhecimento era uma ameaça ao seu domínio - aliás desde Sócrates o conhecimento é uma ameaça à elite.

A política brasileira sempre foi dominada por uma tradição política hereditária, que podemos ver as sucessões no cenário político, os cargos governamentais passam de avós, para filhos e de filhos para netos. Isso me incomoda e me leva crer a existência do domínio político. Creio deva estar relacionado a toda essa problemática que envolve a corrupção. Diz José Sarney: "Aposentar da vida pública não, porque a política só tem uma porta, que é a porta da entrada. Não tem a porta da saída." Por que não há porta de saída? O que amarra os políticos veteranos na vida pública?

Pela falta de informação da maioria da população, leva a maioria dos eleitores ingênuos a venderem seu voto em troca de bagatela como o escambo nos tempo do Brasil Colônia. Isso leva a corrupção pública. Afinal como sustentar as campanhas eleitorais e garantir a vitória? Onde onde obter recursos para uma campanha milionária?

O Brasil poderia estar em nível de país de primeiro mundo se não houvesse tanta corrupção, não estaria na situação de país emergente e sabe-se lá quando sairá desta condição. O atraso socioeconômico do Brasil é devido as passagens marcantes da corrupção em sua história.

A corrupção no Brasil é fato antigo, na trajetória histórica dos governantes posso citar Juscelino Kubitschek. JK também foi acusado diversas vezes de corrupção. As acusações vinham desde os tempos em que ele era governador, e se intensificaram no período em que ele foi presidente. As denúncias se multiplicaram por conta da construção de Brasília: havia sérios indícios de superfaturamento das obras e favorecimento a empreiteiros ligados ao grupo político de Juscelino. Outro caso rumoroso foi o da empresa aérea Panair do Brasil, pertencente a amigos de JK, que foi acusada de possuir um monopólio do transporte de pessoas e materiais enviados para a construção de Brasília. 
Em seguida o extravagante Jânio Quadros que venceu as eleições prometendo acabar com a corrupção,com o jingle do então candidato da conservadora UDN à Presidência, Jânio, virou um clássico das campanha:
“Varre, varre, varre, varre, varre vassourinha
Varre, varre a bandalheira
Que o povo já está cansado
De sofrer desta maneira
Jânio Quadros é a esperança
Desse povo abandonado [...]”

Jânio ganhou e decepcionou toda nação, renunciou por causa de forças ocultas. Que forças seriam essas que o levou a abandonar toda uma proposta de governo? Jango assumiu e a elite econômica dominante estremecida pelo risco do país se tornar comunista, entra no cenário o governo militar para livrar o País do “mal do comunismo”; e combater a corrupção já existente.
Um governo marcado pela ditadura com grandes aberrações contra os direitos políticos e civis. E tem gente pedindo a volta do governo militar!

O AI - 5, marco mais simbólico do que houve de pior no período ditatorial,  instrumento com um item no mínimo pretensioso: em seu Artigo 8º pretendia varrer a corrupção punindo os acusados com a perda de bens: “O Presidente da República poderá, após investigação, decretar o confisco de bens de todos quantos tenham enriquecido, ilicitamente, no exercício de cargo ou função pública, inclusive de autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.”

 Conforme relato o livro de Cralos Fico - “Como Eles Agiam: os Subterrâneos da Ditadura Militar” (Record, 2001), para moralizar o país criou-se a Comissão Geral de Investigações - CGI e tiveram de lidar com diversos  casos de corrupção, como: o aumento de salários da magistratura e de membros do Tribunal de Contas do Paraná, o atraso de salários da rede municipal de ensino de São José do Mipibu (RN); o adubo superfaturado comprado pela Secretaria de Agri­cul­tura de Minas Gerais; a alta do preço da carne em Manaus; co­brança de taxas escolares indevidas no Espírito Santo e irregularidades na administração da Federação Baiana de Futebol.

Foram várias as tentativas e que foram ao fracasso.Os militares acabaram se tornando prisioneiros de uma doutrina mafiosa. "Ainda no relato do historiador, em cinco anos (de 1968 a 1973) foram 1.153 processos. Destes, mil foram arquivados. Outros 58 viraram proposta de confisco e 41, alvo de decreto presidencial. Dez anos depois, a comissão era extinta, pelo general-presidente Ernesto Geisel. Sem resultado concreto algum, ou porque os processos se mostravam mal fundamentados — e, então, vulneráveis a uma análise jurídica mais criteriosa — ou porque havia uma paralisação por conta de... injunções políticas. Ou seja, o mesmo motivo que, até hoje, continua impedindo a apuração e a punição de casos envolvendo grandes nomes do poder."

O regime militar estava enfraquecido. A economia apresentava uma alta inflação, o povo saía às ruas nas chamadas Diretas Já!  Entra em cena a redemocratização e José Sarney assume  a Presidência com a morte de Tancredo Neves. A inflação atingia 23,21%, e com grande déficit público porque o governo gastava mais do que arrecadava. Notabilizaram-se acusações de corrupção endêmica em todas as esferas do governo, sendo o próprio presidente José Sarney denunciado, embora as acusações não tenham sido levadas à frente pelo Congresso Nacional. Foi período entre 1987 a 1989, que eclodia a crise política, aliada à crise econômica. Foram citadas suspeitas de superfaturamento e irregularidades em concorrências públicas, como a da licitação da Ferrovia Norte-Sul. As denúncias ainda afirmavam que José Sarney praticava o nepotismo e, favorecia amigos e conhecidos com concessões em rádios e TVs. A insatisfação numa ala do PMDB, fez com que fosse fundado o PSDB.

A CPI apontou o ex-presidente como figura crucial para o esquema, liberando dinheiro de fundos controlados pela Presidência a municípios, sem quaisquer critérios que não os políticos. Quando a verba acabava, Sarney tinha de utilizar a chamada reserva de contingência – e, para isso, contava com a ajuda de seu ministro do Planejamento, Aníbal Teixeira.

Um novo processo eleitoral, assim como ganharia e decepcionaria Collor de Mello em 1989, "depois de proclamado o “caçador de marajás” em uma indefectível capa da revista “Veja”. Ambos, Jânio e Collor, como intrépidos salvadores da pátria, fizeram crer que venceriam a corrupção. Como se fosse só estalar um dedo. Ocorre que a corrupção nunca bateu asas e voou do Brasil. "Pelo contrário, sentou praça com a comitiva de Pedro Álvares Cabral e gostou da terra. Apesar de não ser exclusividade tupiniquim, é tão endêmica — embora mais nociva — quanto o mosquito da dengue ou a cachaça. Poderia ser controlada, com doses anti-impunidade."

Entra o governo Itamar. Itamar teve que lidar com os graves problemas que o país estava passando como a grande inflação e a estagnação do PIB, e prometeu resolver todos. Outro fator importante adotado em seu governo foi a “CPI do orçamento” que procurou investigar denúncias relacionadas à corrupção e irregularidades no orçamento da União. Tais investigações revelaram o esquema dos chamados “anões do orçamento”, chamados assim por conta da pequena estatura que os envolvidos tinham.
Criou-se o Plano Real, que teve auxílio do senador Fernando Henrique Cardoso e que organizou uma equipe disposta a enfrentar o problema da inflação que assolava o país por mais de uma década.

Fernando Henrique assumiu o poder em 1995 com relativa tranquilidade. O Plano Real cumprira seu objetivo e a economia se estabilizara lentamente, com significativas quedas nos índices inflacionários. No final de 1993, a inflação era de 24,89% ao ano; ao se encerrar o primeiro ano de mandato de FHC, em dezembro de 1995, ela caíra para menos de 10,00% ao ano.
Para alcançar o ajuste necessário, o governo FHC retomou o processo de privatizações iniciado no governo Collor, acreditando que o lucro obtido com a venda das estatais consideradas deficitárias auxiliaria na busca do superávit primário.

Outra mudança  foi a criação de novos impostos, como o IPMF (o "imposto do cheque"), posteriormente transformado em CPMF, e o congelamento das correções da tabela do imposto de renda, o que permitiu ao governo ampliar a arrecadação.
Os negócios deixaram de prosperar, e a privatização, apesar de ter universalizado o acesso a muitos serviços básicos, também elevou seu preço, a ponto de comprimir a renda da classe média, uma das mais afetadas pelos ajustes do Plano Real.O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.
Em 1995, a quebra do monopólio da PETROBRÁS. Pouco se lixando para a crescente importância estratégica do petróleo, Fernando Henrique Cardoso usou seus rolo compressor para forçar o Congresso Nacional a quebrar o monopólio estatal do petróleo, instituído há 42 anos. Na comemoração, Cardoso festejou dizendo que essa era apenas mais uma das "reformas" que o país precisava fazer para se modernizar.
 As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.
 
Em 1996, o engavetamento da CPI dos Bancos. Disposto a controlar a crise aberta pelas suspeitas sobre o sistema financeiro, o presidente Fernando Henrique Cardoso ameaçou e "convenceu" as lideranças do Senado a engavetar os requerimentos para instalação de uma CPI sobre os bancos. Em compensação, o ministério da Fazenda se comprometeu (e nunca cumpriu) a prestar contas ao Senado sobre o PROER. Decepcionada, a CNBB distribuiu nota dizendo não ser justo "que se roube o pouco dinheiro de aposentados e trabalhadores para injetar no sistema financeiro, salvando quem já está salvo ou já acumulou riquezas através da fraude e do roubo".
Na eleição de 2002, o então candidato Luis Inácio Lula da Silva conquistou mais de 58 milhões de votos, atingindo um índice de aprovação não alcançado em nenhuma de suas três tentativas anteriores. Porém em seu governo, nem tudo foi um mar de rosas, várias crises surgiram em decorrência de denúncias de corrupção em empresas do Estado, como por exemplo, o MENSALÃO, o escândalo dos Correios e vários outros que derrubaram diversos ministros, entre eles José Dirceu, Antônio Palocci, Benedita da Silva, Luiz Gushiken, Foi um governo marcado por atos de corrupção.

A maioria dos casos de corrupção são os de âmbito político, mais lucrativos, sendo eles: os anões do orçamento que aconteceu em 1989 a 1992, deixou um rombo de 800 milhões; o caso do Tribunal Regional de São Paulo entre 1992 a 1999 com um rombo de 923 milhões; o caso do Ministério da Saúde ocorrido entre 1990 a 2004, um rombo de 2,4 bilhões. Um dos casos de maior rombo nos cofres públicos pouco conhecido foi o caso Banestado: cerca de 24 bilhões de dólares foram remetidos ilegalmente do antigo (Banco do Estado do Paraná) para fora do país por meio de contas residentes no exterior, as chamadas contas CC5.

Há de se considerar que a “democracia brasileira” não é uma democracia legítima, mas há de interpretá-la como mais um golpe em que os corruptos desta feita têm o apoio dos cidadãos. Porém, não se pode colocar o cidadão como conluiados porque, apesar de serem os cidadãos quem os colocam no poder. Não podemos esquecer que, por muito tempo, o povo foi e continua privado de conhecimento e de uma educação de qualidade,  não tendo a possibilidade de fazer uma análise crítico-política antes de votar. De fato, já está implícito na cultura brasileira , o comodismo, em que contenta-se apenas com  “pão e circo”.

A corrupção está presente em todas as sociedades, o que as diferencia é a disposição e capacidade de estabelecer mecanismos de controle que inibam a prática de irregularidades. No Brasil, durante séculos, o governo não teve a necessária vontade política para enfrentar o problema, pois investigar e trazer à tona casos de corrupção provoca, muitas vezes, crises e desgastes políticos, aumentando a percepção da sociedade de que a corrupção está crescendo, mesmo quando o que ocorre é exatamente o contrário.


Diversas pesquisas hoje já demonstram que a corrupção é um problema global que afeta todos os países do mundo, comprometendo a efetividade das políticas públicas e o crescimento econômico e atentando contra a democracia e a legitimidade das instituições.
O problema da questão será sanado quando o povo tiver visão e interesse, entender que a política não é sinônimo de corrupção – pelo contrário: ela visa garantir melhores condições ao nosso país, não só crescimento econômico, e sim generalizado, tirando assim nosso país da lista dos  “emergentes” e colocando-o na lista dos países desenvolvidos e de primeiro mundo.

A prevenção e combate à corrupção deve ocorrer por meio da ação articulada entre os diversos órgãos e do estímulo à participação da sociedade civil no controle da gestão. Uma política que, seguindo padrões internacionais, dá ênfase tanto a medidas repressivo-punitivas, como a medidas preventivas.

Imagina como estaríamos agora se nossa história tivesse sido diferente durante todo o esse percurso histórico-político. Imagina se somarmos todo esse dinheiro larapiado dos cofres públicos, dos 5 570 municípios, de todos os Estados Federativos e do Distrito Federal e, se todos governantes tivessem  investido na educação, saúde, saneamento e moradia?


O PROBLEMA DO BRASIL NÃO É A DEMOCRACIA, É A IMPUNIDADE À CORRUPÇÃO!

"Se alguém varre as ruas para viver, deve varrê-las como Michelangelo pintava como Beethoven compunha como Shakespeare escrevia." - Martin Luther King.

Cartilha criada pela ONG Amigos Associados de Ribeirão Bonito ensina como detectar indícios de corrupção nos poderes municipais. Com base nela, pelo menos três cidades brasileiras já conseguiram laçar autoridades corruptas. Conheça as dicas principais
FIQUE ATENTO AOS INDÍCIOS DE ROUBALHEIRA
Resistência à prestação de contas, aprovação de amigos e parentes em concursos públicos e ostentação de sinais de riqueza por parte das autoridades municipais ou de seus familiares são os indicativos mais óbvios da existência de maracutaia na prefeitura

BUSQUE PROVAS
Um caminho simples é conferir se há registro legal de empresas que prestam serviços à prefeitura. O uso de empresas de fachada – de publicidade ou organização de eventos, por exemplo – é um recurso empregado com frequência por quem quer desviar dinheiro público

MANTENHA O FOCO
Concentrar esforços na busca de uma única – e boa – prova é mais produtivo do que tentar investigar todas as denúncias que venham a surgir. A comprovação de uma simples compra sem nota fiscal, por exemplo, já é um bom começo

PROCURE O MINISTÉRIO PÚBLICO
É o caminho mais ágil e mais acessível. O órgão tem poder para solicitar informações, requerer documentos e tomar depoimentos dos suspeitos

BRIGUE POR UMA "CPI"
Procure vereadores e pressione-os a trabalhar pela instauração de uma comissão que apure as denúncias na Câmara. Na prática, é a via mais rápida para cassar um mandato
FAÇA BARULHO
Procure a imprensa, crie um grupo para acompanhar as investigações e organize eventos que ajudem a manter o caso vivo.
As medidas também servirão para protegê-lo de eventuais retaliações por parte das autoridades suspeitas

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

FATO! OU BOATO?






Será que tudo o que tenho visto durante e depois do processo eleitoral são notícias falsas, a imaginação dos brasileiros tem sido tão fértil a esse ponto?
São tantos comentários, notícias que envolvem os políticos candidatos à eleição de 2014, serão notícias falsas, assuntos com tantas controvérsias que me levam a questionar. Afinal em que podemos acreditar?

Os ditados populares são provérbios que nos trás uma mensagem de teor moral e que nos leva ao pensamento da existência de algo por detrás de um boato, a fazer associações, ligando coisas diferentes, mesmo sem comprovar de forma absoluta a relação entre elas. Como o famoso ditado: "ONDE HÁ FUMAÇA, HÁ FOGO!, me levando a acreditar se algum assunto ou boato vem à tona não é por acaso. Por que alguém tão criativo iria lançar nos meios de comunicação injurias em vão do nada?

Na política brasileira a questão fica ainda mais complicada, devido a cultura política do país sempre ocorrem boatos, ou suposta denúncia e que muitas vezes comentadas nos atuais meios sociais, são vistas como mentiras para alguns. Na verdade para toda denúncia há de se provar. Só que também questiono, se realmente há de se provar qualquer acusação? 
Mas entre os ditos populares nesta questão vem o que se tornou mais famoso durante o processo eleitoral, dito pelo candidato Aécio Neves: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”, e que não são necessárias mil vezes ser ditas, basta que habilmente ditas como verídicas no momento oportuno. Por que o candidato se utilizou deste dito popular em seus pronunciamentos?

Assim, posso dizer que na última campanha eleitoral, o Brasil foi inundado de candidatos, que, com frequência, tinham a mentira como discurso predileto. Candidatos mentirosos que caluniam a serviço de sua eleição, querendo levar vantagem acima de tudo, sem respeitar códigos éticos ou morais.

Governar exigem certa firmeza, sabedoria e principalmente honestidade. Honestidade esta que tem a começa da própria postura dos candidatos, respeitosos um para com o outro com ética e moral. Onde o que deve prevalecer é o dialogo sério, com a apresentação de programas de governo e propostas para solucionar os problemas da nação.

Mas não foi isso que eu vi, o que constatei foi uma guerra por parte de alguns adversários mas preocupados com sua projeção no cenário político do que discutirem propostas de soluções aos problemas brasileiros.

Vejo que o Brasil precisa mudar, mas não apenas mudar de governante por mudar, porque o eleitor esta cansado no governo "X", do partido "X", precisamos mudar por que acredito que queremos um "UM PAÍS DE TODOS e que com tantas turbulências por parte dos candidatos o tão famoso slogan muda seu alvitre para: " BRASIL UM PAÍS DE TOLOS"

Digo isso porque vi por parte de muitos eleitores uma postura de quem gosta desta situação de provocações e humilhações nos debates da televisão, ouvi comentários do tipo: o candidato "X" acabou com o candidato "Y". Esse acabou não se tratava de questões políticas e de programas de governos, mas questões de provocações e insultos, rasgando o verbo diria "com certas baixarias" medíocres, mas que muitos eleitores adoram de ver, como se vê em novelas de pouco conteúdo moral. 

Para terminar esta pagina, o que me levou a escrevê-la  foi a quantidade de boatos e insinuações voltadas ao candidato Aécio Neves, enquanto apenas acusavam a candidata Dilma de envolvimento na corrupção da Petrobras e questões de seu envolvimento com o movimento contra o governo militar, enquanto via-se inúmeras referências quanto a vida particular e pública do candidato do PSDB. Afinal,  todas as noticias a seu respeito são fatos ou são boatos?










CIDADÃO CONSCIENTE

BRASIL UM PAÍS DEVANEIO


Depois de uma turbulenta disputa presidencial no país, percebe-se ainda que embora os brasileiros demonstraram uma participação crítica sobre a questão política do país, ainda há muito o que se transformar. Seja por parte do sistema, seja por parte da população brasileira.

Durante esse período que se iniciou no inicio do segundo semestre de 2014 e percorreu durante  4 meses e, espero que continuem as manifestação, nas redes sociais, principalmente no Facebook, vem postando, questionando e denunciando todo o processo. Isto tem se tornado uma grande fonte de informações e muito esclarecedora para o processo democrático do país e principalmente para que surja um novo cenário governamental e com isso conseguirmos deixar de ser um país devaneio e transformarmos verdadeiramente um país real onde grandes transformações são necessárias.

Ainda ontem um prezado amigo postou um link com o titulo "Polícia diz que PT trocou até Bolsa Família por votos" e que também foi compartilhado pela minha cunhada. Meus comentários a respeito do assunto não é em defesa de candidatos ou de partidos, porque acho que o eleitor não deve se prender a partidos ou candidatos da mesma forma que um indivíduo torce para um time de futebol. Até mesmo postei um link sobre a questão:


Acredito que a primeira mudança que deve ocorrer no espírito do eleitor brasileiro é esta, não se prender a candidatos e partidos, mas sim, procurar escolher não somente pela ideologia partidária mas principalmente pela idoneidade do candidato e de sua capacidade de governar.

Governar exigem certa firmeza, sabedoria e principalmente honestidade.

O cenário político brasileiro atua com certo jogo de apontar erros de uns para se esconder os seus próprios, isto é, tirar de foco seus erros e apontar os erros dos outros.

Concluo em tudo que percebi até agora, que os erros é bem mais profundo que os erros vão além dos candidatos, o erro para mim esta na história do país, esta na consciência, capacidade e entendimento de cada cidadão brasileiro. Na falta de consciência política e histórica.

Embora estejamos em pleno século XXI, ainda permanece na índole de muitos brasileiros a lei de Gérson: "Gosto de levar vantagem em tudo, certo?" comportamento este que são tanto de políticos como de eleitores. Levando com isso aos "escândalos políticos que ocorrem frequentemente na política brasileira, tais como fraude, corrupção, lavagem de dinheiro, superfaturamento, entre outros, a expressão Lei de Gérson acaba surgindo na boca do povão todos os anos. Enraizada na cultura popular, virou sinônimo de levar vantagem acima de tudo, sem respeitar códigos éticos ou morais."

Ai volto a postagem do link:  "Polícia diz que PT trocou até Bolsa Família por votos"desta postagem publicada no site http://www.hojeemdia.com.br/noticias me levou a refletir sobre tais procedimento, que não aprovo, condeno, mas na verdade trata-se de uma pura realidade e comportamento cultural brasileiro. Onde o eleitor também quer tirar vantagens desse processo democrático e em vez de se preocupar com o contesto nacional visam o interesse puramente pessoal e que ao mesmo tempo trata-se de uma questão muito delicada, por se tratar de pessoas pobres que vivem em comunidades pobres, nos rincões de nosso país e que no momento do processo eleitoral aproveitam para suprir pequenas necessidades. Um comportamento a ser discutido devido as políticas públicas do país e também devido a história da decorrente política brasileira, onde o eleitor acredita que os políticos não se elegem para bem comum, mas sim para o bem próprio.

Na publicação do site vemos a seguinte afirmação:
"O envolvimento dos parlamentares com a quadrilha do INSS foi descartado, mas eles podem ter sido beneficiados eleitoralmente. 
O esquema de fraude na Previdência foi montado dentro da prefeitura e da Câmara Municipal de Monte Azul. O escritório do INSS em Espinosa, cidade localizada a 40 Km de Monte Azul, foi utilizado pelo bando. Os principais políticos de Monte Azul estão diretamente envolvidos com o rombo nos cofres da Previdência, estimado em R$ 200 mil, e com os crimes eleitorais. Entre eles, o vice-prefeito, três vereadores, três secretários da prefeitura, além do sindicato de trabalhadores rurais da cidade, todos eles ligados ao PT. A partir de documentação forjada, o grupo conseguia aposentadoria para pessoas que nunca foram trabalhadores rurais."
Ao ver o link que manifestei:
É notório ocorrer aposentadorias pelo INSS, de pessoas que possuem propriedade rural, que atue no campo, para o sustento próprio ou o de sua família, é aceito pelo INSS uma declaração feita pelo Sindicato Rural, desde que ele seja vinculado ao Sistema da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), ou até mesmo uma declaração de uma autoridade local, faz parte do sistema. Eu mesmo assinei várias declarações de moradores de Aiuruoca - MG para o processo de aposentadoria, em um período que não havia o sindicato rural em funcionamento na cidade. 

Não precisa ser trabalhador (empregado) e sim basta ser proprietário, que atuem em seu sustento próprio ou o de sua família. 
Como já disse, não sou a favor, não aprovo, condeno, e que acho que os fatos devem ser apurados e toda fraude condenada.

Sobre a questão divulgada: "De acordo com o inquérito, benefícios previdenciários, materiais de construção, combustível, além de cadastros do Bolsa Família, auxílio-doença, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e até dentaduras foram oferecidos em troca de voto." 
 
Isto também é notório em todos os pequenos municípios, não só em Minas, mas por todo o país ainda vivemos na base do voto de cabresto da época do coronelismo, o voto em troca de benefícios aos eleitores, um sistema tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública. Proibido, ilegal, mas que ainda existe. Ilícito pela compra de voto e condenável pela sua venda.

O que vejo em nosso cenário brasileiro a existência de um sistema político que vem em muito prejudicando a todos os brasileiros. Me chamou muito a atenção quando vi o site www1.folha.uol.com.br, mencionando o livro de Marlon Reis, O Nobre Deputado - "0 Relato chocante e verdadeiro de como nasce, cresce e se perpetua um corrupto na política brasileira", o autor Marlon Reis é Juiz e idealizador do Projeto da Lei da Ficha Limpa. Baseado em seu relato: [...]" a política é movida a dinheiro e poder. Dinheiro compra poder, e poder é uma ferramenta poderosa para se obter dinheiro. É disso que se trata as eleições: o poder arrecada dinheiro que vai alçar os candidatos ao poder. Onde afirma que "a única coisa que vira o jogo é uma avalanche de dinheiro.

Ele diz mais: que ao eleitor apoiar o candidato oposicionista que, quem sabe, possa virar o jogo, que os novatos que possam mudar a situação são cooptados pelo sistema. Os honesto que não participam dessa cultura política, quem não corrompem e não são corrompidos não conseguem se eleger, porque não pagam para ganhar.
Ai a conclusão de que não passa de ilusão, de sonho, desejarmos um país melhor. Com isso postei um link no face.
  
Palhaço por acreditar que esse país pode vir a melhorar. Será que alguns dia teremos um processo eleitoral digno? Será que algum dia poderemos no orgulhar? Quando isso tudo irá mudar ?

Assim ainda é o Brasil, uma realidade e que envergonha o país e por isso que os políticos precisam de muito recursos financeiros para se eleger. E dai surgem a corrupção. Como é visto no atual cenário brasileiro.

       QUANDO TEREMOS UM BRASIL DE VERDADE? COM CIDADÃOS CONSCIENTES?