terça-feira, 29 de dezembro de 2020

PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO SOCIALISTA NO BRASIL - 1893

 


PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO SOCIALISTA NO BRASIL

Foi no final do século XIX, que encontramos, talvez, a primeira manifestação socialista no Brasil.

A Proclamação da República, em 1889, não significou transformações estruturais efetivas nas condições de vida da população. Ou seja, os problemas sociais presentes nos tempos de monarquia permaneceram durante os primeiros anos da República

O fim da escravidão significou o surgimento de uma população numerosa sem trabalho ou moradia e a concentração de terras permanecia na mão de uma minoria.

Fome: O desemprego da época e os baixos rendimentos das famílias deixavam muitos sem ter o que comer.

Falta de apoio político: Os governantes e políticos da região não se importavam com as necessidades das populações carentes.

Desemprego: Grande parte da população pobre estava desempregada em função da seca e da falta de oportunidades em outras áreas da economia.

É neste momento histórico que surge o líder Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido como Antônio Conselheiro.

Antônio Conselheiro e seus seguidores ergueram a cidade de Belo Monte, conhecida como Canudos, que acabou se transformando em um refúgio das pessoas desprotegidas.

Canudos se transformou em uma comunidade onde não haviam diferenças sociais. Além disso, os rebanhos e as lavouras pertenciam a todos, usufruíam de forma comunitária dos bens produzidos. Esse modelo sócio-econômico acabou se transformando no principal atrativo para milhares de sertanejos. Havia uma caixa-comum para sustentar os doentes e o fruto do trabalho era dividido entre todos.

Antônio Conselheiro, por sua vez, defendia o fim da cobrança dos impostos. Ele afirmava ter sido mensageiro de Deus para liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um crítico do sistema republicano, na forma como funcionava no período.

Defendia que os homens deveriam se livrar das opressões e injustiças que lhes eram impostas, buscando superar os problemas de acordo com os valores religiosos cristãos. Com palavras de fé e justiça, Conselheiro atraiu muitos sertanejos que se identificavam com a mensagem por ele proferida.

Desde o início, autoridades eclesiásticas e setores dominantes da população viam na renovação social e religiosa de Antônio Conselheiro uma ameaça à ordem estabelecida.

Consolidando uma comunidade não sujeita ao mando dos representantes do poder vigente, Canudos, nome dado à comunidade por seus opositores, se tornou uma ameaça ao interesse dos poderosos. De um lado, também eram vistos como ameaça pela Igreja Católica. A Igreja atacava a comunidade alegando que os seguidores de Conselheiro eram apegados à heresia e à depravação. Por outro, os políticos e senhores de terra, com o uso dos meios de comunicação da época, diziam que Antônio Conselheiro era monarquista e liderava um movimento que almejava derrubar o governo republicano, instalado em 1889.

O governo da Bahia, com o apoio de latifundiários, não concordava com o fato de os habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia, que havia sido substituída pela República em 1889.

Por esses motivos Belo Monte foi invadida pelas tropas Republicanas, a população apta para o combate (homens e rapazes) foi massacrada. A comunidade se reduziu a algumas centenas de mulheres, idosos e crianças. Antonio Conselheiro, com a saúde fragilizada, morreu dias antes do último combate. Ao encontrarem seu corpo, deceparam sua cabeça e a enviaram para que estudassem as características do crânio de um “louco fanático”.

E assim foi, mais uma investida das autoridades dominantes contra os seus opositores.

 

 


 

 

 

IGUALITARISMO UM IDEAL SOCIALISTA PROGRESSISTA

 

IGUALITARISMO UM IDEAL SOCIALISTA PROGRESSISTA

Em todas as épocas históricas a sociedade foi marcada pela luta de classes, sendo essa relação caracterizada pelo antagonismo entre uma classe opressora e uma oprimida. No sistema capitalista, essas classes são representadas, respectivamente, pelos proprietários privados do capital, e portanto os donos dos meios de produção, e do outro lado por uma massa de assalariados sem posses, que dispõe apenas de sua força de trabalho.

O socialismo propõe o fim da divisão de classes e a abolição da exploração do trabalho.

No sistema socialista, o Estado e o governo se mantêm no controle da vida social, todos os setores econômicos passam a ser controlados e dirigidos pelo Estado, que determina os preços, os salários e a regulação do mercado como um todo.

Igualitarismo socialista progressista está relacionado à solução dos problemas sociais. A redução das desigualdades, a garantia dos direitos das minorias, a favor do progresso, das transformações políticas ou de reformas sociais. Que se simpatiza com o pensamento socialista e defende o fim da economia capitalista egocentrista.

Ao sobrepor o egocentrismo à coletividade, o capitalismo nos remete à meritocracia, isto é, o conceito de que cada um possui o que merece. Deste ponto de vista defendemos que todos merecem uma vida socialmente justa, que se pague bem pela força de trabalho, por mérito, pois é dela que depende os donos de produção. Todos merecem dignidade social, melhores condições de vida, com salários mais justo.

Na prática, os últimos quatro governos do país, representaram o que podemos chamar de governo progressista, em seu significado estritamente social.

Dito de outra forma foram governos que promoveram uma série de avanços em questões como distribuição de renda e acesso a bens e serviços básicos. Programas como a Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e, até mesmo, a ênfase em programas educacionais.

A desigualdade na distribuição da renda são efeitos da globalização e do  neoliberalismo que não resolve os graves problemas sociais do país.

Há uma perene controvérsia entre progressistas e conservadores sobre as virtudes e defeitos da sociedade igualitária. Essa controvérsia parte do motivo que leva ao anátema de uns aos outros reside talvez na principal causa, a compreensão dos traços básicos da sociedade igualitária.

Neste tipo de sociedade, os ricos não serão tão ricos, tampouco os pobres serão indigentes. Isto não é ruim para ninguém, pois renda muito desigual implica níveis de consumo também bastante diferentes entre os diversos segmentos da população, criando sérias porosidades na vida societária. E aí começam os problemas da desigualdade, pois a nivelação aproximada nos níveis de consumo per capita de uma sociedade, é que lhe dá a força eletromagnética que conduz a paz e a prosperidade.

A igualdade e equidade constituem valores essenciais para a construção de políticas públicas voltadas para a promoção da justiça social e da solidariedade.

Equidade e igualdade são substantivos que compõem, necessariamente, projetos de sociedade de matizes humanistas.

O combate à situação de pobreza, mediante a promoção da equidade na distribuição na renda e nos benefícios sociais, entre os quais se destacam a saúde e a educação; a busca da eficiência na condução das políticas públicas, mediante o incremento da competência operacional dos agentes, cuja medida de qualidade seria a relação econômica de custo-benefício, em nível individual, institucional e social; a busca da modernização administrativa dos diferentes setores sociais e econômicos por meio de políticas descentralizastes, que ensejem maior autonomia da comunidade na condução dos serviços sociais.

A adoção de políticas de igualdade e de equidade é o caminho para fazer prevalecer, em sentido axiológico, o espírito dos valores mais caros da humanidade e, também, para melhorar a vida em sociedade em todos os campos, a despeito das barreiras e óbices próprios do capitalismo para a efetivação de políticas igualitárias. As desigualdades são as reais fontes dos demais problemas na sociedade.

O Estado pode lançar mão, inclusive, da progressividade tributária, de modo a arrecadar mais de quem ganha mais e distribuir para os que mais necessitam. Em suma, não faltam para o Estado os instrumentos de intervenção social e de mensuração das desigualdades.

Um projeto de sociedade em que a igualdade e a equidade são soluções para variadas questões sociais e em que os bens públicos são preservados e promovidos, de maneira que os seres humanos sejam elevados aos mais altos patamares de convivência para se alcançar a liberdade, a fraternidade e a igualdade. Enfim, não basta descobrir o "nível" da desigualdade, é necessário que os atores sociais, principalmente o Estado como um meta-ator promovam em todos os campos sociais os mais caros valores e sentimentos construídos historicamente pela humanidade, em especial, a igualdade social.

É o poder popular que autoriza mudanças e é o poder popular que é democrático.

 


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

JESUS NÃO MORREU PELOS “NOSSOS PECADOS” E SIM POR ENFRENTAR O SISTEMA.

 


 

Jesus de Nazaré, o zelota, Rei dos Judeus

Interpretado como líder zelota, inserir Jesus de Nazaré em qualquer movimento político-revolucionário da época é uma tarefa difícil, mas o que pode ser afirmado a partir do prisma historiográfico é que Jesus de Nazaré foi um homem político-revolucionário, que seu ministério ocorreu por motivos político-ideológicos e que ele foi morto por sua ousadia. Aslan (2009) afirma que Jesus integrou o movimento zelota durante seu ministério e que sua história aconteceu da forma que é conhecida por que ele fez parte deste movimento. Os zelotes eram os homens judeus que zelavam pelo nome de Yahweh, uma “célula revolucionária” dos fariseus, partidários do movimento político judaico que tinha como premissa a ideia de que o povo hebreu deveria rebelar-se contra ocupação romana na Judeia lutando, se possível, armado. Mesmo depois da morte do Nazareno, o movimento zelota não caiu em desuso. Muito pelo contrário, estes movimentos insurretos levaram, por exemplo, à Primeira Guerra Judaico-Romana iniciada em 66 d.C., mesmo ano da morte de Paulo.

Imaginar a ação de Jesus de Nazaré, o homem revolucionário zelota infeliz com a ocupação romana, ansioso pela efetivação do Reino de Deus e associá-lo à uma imagem de líder espiritual carismático, pacífico e terno é completamente dubitável. Não há possibilidade de pensar em um líder revolucionário que lutou pelas vias da diplomacia neste contexto, mesmo que o ministério de Jesus fosse aparentemente pacífico. As qualidades humanas e os sofrimentos humanos de Jesus desempenham um papel singularmente reduzido na apologética deste período (DODDS, 1965, p. 136) e o que é importante para a compreensão do líder revolucionário não leva em conta o líder religioso e legitimador da grandeza da crença. A concepção de Jesus como líder zelota é fundamentada, por exemplo, pelas descrições contidas no Novo Testamento, a partir de falas aparentemente xenofóbicas ou nacionalistas e de promoção de violência. Jesus integrou parte de um movimento que a autoridade romana, relativamente simpática às lideranças judaicas, não pôde ignorar: Jesus era um zelota. Quando Jesus de Nazaré viveu existiam quatro partidos na região da Palestina: os fariseus, os saduceus, os essênios e os zelotas. Os essênios viviam marginalizados no território de jurisdição romana e esperavam que um dia o Império Romano caísse em ruínas. Os fariseus também seguiam essa linha de pensamento, mas ora ou outra pareciam aderir ao modelo romano de governo a fim de manter as boas aparências na relação com o poder imperial. Os saduceus esperavam pelo messias que iria salvar a Palestina do jugo romano, e enquanto isso não acontecia, participavam do governo romano na região. Os zelotas eram a força de oposição ao jugo romano e sua origem explica a ideologia nacionalista dos seus partidários. Para os zelotas, a Palestina não era de Roma. A Palestina era do Deus de Israel e dos judeus.

Jesus de Nazaré, um entre milhares de simples judeus, atravessou a Galileia realizando supostos milagres, convidando pessoas a se tornarem seus seguidores para consolidar o que ele chamava de “Reino de Deus”. Jesus de Nazaré lançou um movimento tão nocivo à ordem imperial que foi perseguido, capturado, zombado, torturado e morto como criminoso de Estado. A autoridade imperial romana não poderia ignorar este homem tão notável e perigoso à manutenção do poder imperial, mesmo que fosse impensável enfrentar a força policial romana sozinho. A violência do conflito entre o movimento de Jesus e Roma tinha como fundamento a premissa de que as relações de poder estabelecidas não deveriam ser modificadas. Jesus de Nazaré resistiu à relação de poder fundamentada pela legitimidade do César, e partindo do pressuposto de pensar na resistência política levando em conta o que está contido nos textos do Novo Testamento, a investigação historiográfica e sociológica sobre o contexto messiânico em que ele estava inserido, o Nazareno foi vencido, enfim, por uma relação de poder inexoravelmente sólida que não sofreria nenhum tipo de alteração pela ação de qualquer grupo e qualquer homem até o surgimento do Nazareno como líder político-revolucionário: Jesus de Nazaré foi morto por motivos político-ideológicos.

https://www.brasildefato.com.br/2018/03/31/artigo-or-jesus-nao-morreu-pelos-nossos-pecados-e-sim-por-enfrentar-o-sistema/

 

sábado, 26 de dezembro de 2020

ONDE É GASTO O DINHEIRO DA ARRECADAÇÃO NO BRASIL?

 

O Brasil tem o segundo Congresso Nacional mais caro do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados da União Interparlamentar, organização internacional que estuda os legislativos de diferentes países. 

Os Estados Unidos possuem uma população maior que a brasileira, de 325 milhões, mas um Congresso menor, com 535 integrantes. 


"Os Estados Unidos é o único exemplo que você vai encontrar de tamanho populacional maior que o Brasil e menos deputados", destaca o professor de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais Carlos Ranulfo, coordenador do Centro de Estudos Legislativos. 

A arrecadação de impostos, de 01/01/2020 até o Dia 26/12/2020 até às 14:00 horas.


 

 O CUSTO COM OS PARLAMENTARES NO BRASIL É MUITO CARO.

NO IMAGEM ABAIXO VEMOS A ARRECADAÇÃO DE JANEIRO/ 2020 ATÉ O DIA 19/12/2020.

DEMONSTRAMOS AS DESPESAS COM OS PARLAMENTARES EM 2018.

 

No Brasil poderia haver uma diminuição do número de Parlamentares e com isso diminuir as despesas com os gastos públicos.

Em setembro deste ano, 2020, a Itália reduz o número de parlamentares.


Publicado nesse site: https://jornalggn.com.br/politica/em-2-meses-bolsonaro-gasta-r-2-milhoes-com-cartao-corporativo-em-segredo/
 

Bolsonaro gasta mais que Dilma e Temer no cartão corporativo da Presidência
Em recente discurso, presidente citou iniciativas que ele diz ter tomado para evitar gastos excessivos do dinheiro público e para dar exemplo.
 

https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2020/05/bolsonaro-gasto-carao-corporativo-dobrou/

Despesas com cartão da Presidência dobram e chegam a 3,7 milhões de reais

Despesas com cartão da Presidência dobram e chegam a 3,7 milhões de reais 

Gastos com cartões corporativos da Presidência nos 3 primeiros meses de 2020 são os maiores desde 2013

De janeiro a março deste ano, os valores somaram R$ 6,2 milhões; ano passado foram R$ 2,5 milhões no mesmo período. Planalto atribuiu aumento a viagens e disse que gastos da residência oficial diminuíram.

https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/05/12/gastos-com-cartoes-corporativos-da-presidencia-nos-3-primeiros-meses-de-2020-sao-os-maiores-desde-2013.ghtml

ALÉM DOS GASTOS COM O ATUAL PRESIDENTE BOLSONARO A UNIÃO CUSTEIA OS EX-PRESIDENTES.

Ex-presidentes da República custam R$ 12 mil por dia à União

https://noticias.r7.com/brasil/ex-presidentes-da-republica-custam-r-12-mil-por-dia-a-uniao-11052019 

Para economizar 1 trilhão, bastaria cortar privilégios do alto escalão dos três poderes

Só com auxílio-alimentação, auxílio pré-escola e auxílio-transporte dos servidores do alto escalão dos três poderes o governo gasta R$ 3,8 bilhões anuais.

Desembolso anual inclui presidente e vice, ministros e secretários, parlamentares e ministros do STF.
Só Presidente da República tem basicamente os mesmos luxos dos monarcas que habitavam o Palácio de Versalhes – com os benefícios tecnológicos e gastronômicos do século 21.
 

No fim de abril, o governo Bolsonaro anunciou o congelamento de R$ 1,7 bilhões dos gastos das universidades, um contingenciamento que afetará 63 universidades e dos 38 institutos federais de ensino, decisão que afetará sem dúvida as pesquisas em andamento no Brasil, assim como novos projetos de pesquisas. No total, cerca de 3.500 bolsas de mestrados e doutorados foram bloqueadas com a medida, gerando uma onda de protestos e paralisações em todos os Estados e Distrito Federal. Mais de 200 cidades do país registraram atos de estudantes e professores contra a medida do governo e a reação do presidente da República, Jair Bolsonaro, diante das manifestações foi chamar os estudantes brasileiros de “idiotas úteis”, gerando uma imediata onda de reação

https://www.justificando.com/2019/05/24/para-economizar-1-trilhao-bastaria-cortar-privilegios-do-alto-escalao-dos-tres-poderes/

 

O Brasil como o 7° país mais desigual do mundo, ficando atrás de países como Botsuana, Suazilândia e Guiné Bissau. Isso aponta que o vácuo econômico entre os mais pobres e os mais ricos no país está entre os 10 maiores do mundo. O que nos leva a entender a disposição de oportunidades no país.
 
O crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência, etc, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
As desigualdades sociais não são acidentais, e sim produzidas por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho através da baixa remuneração do empregado e a concentração da riqueza nas mão de poucos. Na política, a população é excluída das decisões governamentais.
O poder de dominação é que da origem a essas desigualdades.
As desigualadas são fruto das relações, sociais, políticas e culturais.
O Brasil conseguiu um maior grau de industrialização, mas o subdesenvolvimento não acabou, pois esse processo gerou uma acumulação das riquezas nas mãos da minoria, o que não resolveu os problemas sociais, e muito menos acabou com a pobreza.
As desigualdades sociais são enormes, e os custos que a maioria da população tem de pagar são muito altos. Com isso a concentração da renda tornou-se extremamente perceptível, bastando apenas conversar com as pessoas nas ruas para nota-la.
Do ponto de vista político esse processo só favoreceu alguns setores, e não levou em conta os reais problemas da população brasileira: moradia, educação, saúde, etc. A pobreza do povo brasileiro aumentou assustadoramente, e a população pobre tornou-se mais miserável ainda.
Quando se fala em desigualdades sociais e pobreza no Brasil, não se trata de centenas de pessoas, mas em milhões que vivem na pobreza absoluta. Essas pessoas sobrevivem apenas com 1/4 de salário mínimo no máximo!
O IBGE detectou, que 29,1% da população ativa do Brasil ganham até l salário mínimo, e 23,7% recebia mensalmente de l a 2 salários mínimos. Pode-se concluir que 52,8% da população ativa recebe até 2 salários mínimos mensais.
Com esses dados, fica evidente que a mais da metade da população brasileira não tem recursos para a sobrevivência básica. Além dessas pessoas, tem-se que recordar que o contingente de desempregados também é muito elevado no Brasil, que vivem em piores condições piores que as desses assalariados. Mas não existem somente pobres no Brasil, pois cerca de 4% da população é muito rica. O que prova a concentração maciça da renda nas mãos de poucas pessoas.
Geraldo Muller, no livro Introdução à economia mundial contemporânea, mostra como a concentração de capital, combinado com a miserabilidade, é responsável pelo surgimento de um novo bloco econômico, onde estão Brasil, México, Coreia do Sul, África do Sul, são os chamados “países subdesenvolvidos industrializados”, em que ocorre uma boa industrialização e um quadro do enormes problemas sociais.

 


A SOMA DA MINORIA MILIONÁRIA DO BRASIL EQUIVALE APROXIMADAMENTE AO PIB DO CHILE.
O Socialismo (social + ismo) significa ideologia de uma sociedade sem diferença de classe, a igualdade social. DEFENDE A IGUALDADE DE DIGNIDADE E TEM COMO IDEAL UM SISTEMA ONDE NÃO SE VÊ MILIONÁRIOS E NEM MENDIGOS.
O socialismo não é uma ameaça para o povo, é uma ameaça para a ARISTOCRACIA FINANCEIRA CAPITALISTA e para a OLIGARQUIA POLÍTICA DE DIREITA.
IGUALITARISMO é a Sociedade sem classes sociais.
Continuar sob o domínio da aristocracia financeira capitalista e da oligarquia política de direita é o maior castigo que o povo pode sofrer.